Explorando a Serra do Mamede

Fim da estrada que corta a fazenda e a primeira visão da Serra do Mamede

Não muito longe de onde caem as grandes Cachoeiras do Constantino, quando o relevo torna-se mais desnivelado e praticamente livre de grandes plantações, restando fazendinhas aqui e acolá, descortina-se a Serra do Mamede. Morros lisos, esverdeados e aparentemente sem grandes inclinações abrigam cachoeiras pequenas e águas puríssimas. O córrego que corta a serra chama-se também Mamede: nasce ali mesmo e vai dar no rio que tudo laceia por lá, o Bagagem.

A fazenda que antecede o Mamede é pouco alterada, com uma minúscula plantação de eucaliptos e alguns pastos salpicados. O resto é cerrado e serra. Uma estrada percorre toda a extensão da fazenda mas não tem uma utilidade clara. Ao menos serve como ponto de início da exploratória.

Não há muitos desafios na trilha, dentro do que se espera de uma exploratória, com exceção de alguns trechos mais íngremes. A vegetação não é densa e, estando no leito, as cachoeiras são de fácil acesso. O problema maior é estar tão isolado, tão distante de fazendas e cidades, no caso de alguma emergência. A cidade mais próxima fica a 75 quilômetros de distância, por uma estrada de terra interminável.

Ao todo foram necessárias três expedições para mapear os principais pontos da região.

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